sábado, 9 de junho de 2012

AMOR, ETERNO AMOR...



Eu já apaguei teu numero da minha agenda, mas eu não consigo apagar você do meu coração
não, não consigo fugir desse amor irreal que tomou conta de mim com força total...
Seu amor é como um veneno que invadiu meus tecidos, penetrou em meu ser, tomou minha mente..
Eu até tentei te esquecer, quis fugir desse amor, me enganava ao fingir que eu nunca te amei achando que tudo tinha sido apenas uma aventura, era muito mais fácil dizer que nunca tinha te amado, do que reconhecer que sempre te amei...
Covarde, meu amor por você foi covarde, talvez a maior covardia foi não te fazer ouvir isso pessoalmente, agora amor, todos podem ouvir o quanto eu te amei e ainda te amo,..
Quem sabe eu ainda vá continuar a te amar mesmo que nós não possamos mais ficar juntos, quem sabe esse amor se eternize, apesar do breve momento juntos, posso dizer que ele será eterno, pela intensidade e pela força desse amor.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nossa Relação


NOSSA RELAÇÃO


Tenho pensado em nossa relação, penso que muitas vezes é como se estivéssemos em lados opostos de uma mesma moeda, de um lado o terapeuta, do outro o paciente, em um primeiro momento percebo que é uma relação totalmente antagônica, porém logo me questiono se estamos realmente em lados opostos ou será que sempre estivemos do mesmo lado, enfrentando as mesmas batalhas, resistindo as tempestades, navegando juntos contra a maré, torno a pensar que você é meu outro, como que refletido no espelho, analisando o discurso, propondo qual o melhor caminho ou o que lhe parecem ser as melhores possibilidades possíveis, no mesmo instante percebo que sempre foi eu a olhar para o espelho e que esse meu outro é agora parte de minha identidade, de minha incompletude, medos e incertezas. Sei que seguiremos juntos, como dois confidentes, dois companheiros uma mesma jornada, como Dom Quixote e Sancho Pança ou Bonnie e Clyde, ambos enfrentando seus monstros, lutando contra seus gigantes invisíveis, mas no fim aceitando suas falhas, limitações e dificuldades, seguindo a trajetória da vida como duas almas que se encontram e logo seguem seu caminho ao encontro de muitas outras, as ajudando a ajudar-se, compreender-se e aceitar-se, essa é a nossa relação.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O barco do amor


O amor é como um barco, que segue seu rumo sem direção, sem um porto seguro ou baia de proteção, sem ancoradouro ou cais de descanso.
É seguir continuamente por mares nunca antes navegados, é atravessar em meio a tantas tempestades, miragens e dificuldades, com a cabeça em maresia, enjoando do mar,cansados da viagem, lançados de um lado para o outro, caindo e levantando, fazem o possível para que o barco não naufrague em meio as intempéries. Muitos não resistem aos fortes temporais, as violentas tempestades, as ondas gigantes e principalmente por medo de amarem e serem amados.
Porém muitos chegam vez ou outra a uma ilha deserta, encontram seu cais de descanso, cumplicidade, paz, amor e harmonia. São nesses breves momentos que fazem do amor tão eterno é único, é por isso que essa viagem em direção ao amor, a vida a dois, apesar de tantos riscos se torna tão fascinante, por esses breves e momentos únicos de alegria e felicidade.

Andrews Duque.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

reflexão


Paradoxos da existência

Lançado no mundo, na existência, vivendo experiências, fazendo trocas
percorrendo caminhos, entrando em ruelas, becos de si mesmo, seu mundo é sua mente
partilhando sonhos, seguindo objetivos, almejando tantos outros, corre pela vida a procura do amor encontra a morte e o seu fim útil e o seu fim ultimo, o amor de um lado, fonte esta que preenche todo o seu ser, de alegria e felicidade, de momentos de prazer, satisfação e conforto...
e a morte, representando a finitude, o adeus, o não mais, ambos fazendo como dois lados de uma mesma moeda, a vida e a morte tramando seus próprios planos, traçando sua própria trama, são elas que traçam, são elas que tramam, são também seguidas por um multidão de pessoas,
Descobrindo o amor e encontrando a morte, pois para tudo a um começo e um fim.
Cabe a cada um de nós, compreendê-las, conhecê-las e respeitá-las.

domingo, 20 de maio de 2012

Relatos de uma paixão



Desabafos de amor qualquer...

Como eu queria que aquele tempo voltasse, que ele viesse ao meu encontro. Que saudade da boca de beijo dos olhos de desejo, das mãos a afagar. Que desejo de tê-lo somente meu e ser somente seu, de me permitir fazer tudo, tudo de novo, da mesma forma, quem sabe, mais gostaria, continuaria me permitido navegar no oceano da paixão, rumo a mares nunca dantes navegados, me entregando, mesmo que ainda houvesse aquele fantasma do medo, medo de perder, de se decepcionar, do sofrimento. Todos os dias, terei então o mesmo suspiro de desejo pelo que foi e não é mais, pelo que ficou para trás, pelas ânsias de um amor impossível, é que se tornou possível, pois o amor não conhece barreiras, é livre, ele não conhece sexo, classe social, partido politico, são apenas duas almas que se encontram, se entregam, se beijam, se enamoram e se escondem em um lugar oculto onde habita a paixão. Como eu amei e só de ter amado, já valeu a pena ter vivido.

Escolher é preciso...



Escolhas


escolho amar... escolho de agora em diante me permitir amar sem medo....escolho andar pela rua e sorrir para um desconhecido, pois o mundo precisa conhecer esse sentimento que em mim habita, escolho falar uma palavra amiga para quem não é meu amigo, escolho compreender as pessoas que tem posturas e olhos diferentes dos meus, pois sei que serão sempre diferentes do meus por mais que eu tente acreditar que até meus melhores amigos estejam comigo por semelhanças, reflito e concluo que eu escolhi amá-los, dai entendo que não são as semelhanças mas as diferenças que tornam a vida muito mais colorida, cabe a mim aceitá-las e compreendê-las. fazer escolhas é preciso, seja em qual direção for, fazer escolhas é inerente ao existir neste mundo.

Pensamento


pingos d'água

Olho pela janela, contemplo o sol,
radiante pela a imensidão do céu azul,
neste momento, tão levemente como uma briza,
percebo pequenos pingos de chuva a tocar o telhado,
os quais no porvir ganham força,
de tão leves a tão impetuosos,
de tão singelos a tão indestrutíveis,
se transformam em cachoeiras,

se convertem em rios,
desaguam em mares,
 fazem um oceano,

 e o que são pequenos pingos de chuva, 
se torna algo tão sublime, tão único.

sábado, 14 de abril de 2012

Eros e Psiquê


Conta a lenda que dormia
Uma princesa encantada
A quem só despertaria
Um infante que vivia
De além do muro de estrada

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que a princesa vem

A princesa adormecida
Se espera, dormindo espera
Sonha em morte a sua vida,
E orna lhe a fronte esquecida,
Verde uma grinalda de hera.

Longe, o infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele é dela ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando a sem tino
Pelo processo Divino
Que faz existir a estrada

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada afora
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
A cabeça em maresia
Ergue a mão e encontra hera,
E ve que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Fernando pessoa

quarta-feira, 21 de março de 2012

Crônica: Aluna nota 10


A aluna nota 10



Era mais um dia radiante para ela, sua vida sempre foi repleta de condecorações, era a aluna mais esperta, sempre tirava as melhores notas da sala, foi ganhadora do premio revelação acadêmica no ano de 2007, isso quando ainda era uma simples caloura na universidade, tudo para ela era o sucesso, sonhava com isso todos os dias, e não se importava com o que tinha que fazer para alcançá-lo, pois estava disposta a sacrificar tudo para isso, até mesmo sua vida social. Um dia até o chico, seu melhor amigo chegou a dizer que sua amizade por ele estava sendo substituída pelos livros da biblioteca da faculdade.

Então ela disse a ele com todas as letras:

  • olha senhor Francisco Augusto de Guimarães, quero que saiba que apenas desejo ser a melhor, pois preciso mostrar para todos que a excelência existe e pode ser conquistada.

Realmente ela parecia esta muito chateada, pois raramente falava com seu amigo pelo nome completo, e esse tipo tratamento ele já conhecia a algum tempo, com isso tratou de sair de perto dela imediatamente, sabia que aquela menina doce e ingenua agora estava vestida de uma couraça muito dura para ser quebrada, era seu orgulho que tinha ficado em um nível muito acima do suportado por ele e por maioria das pessoas.

Quando se formou, foi a oradora da turma, apesar de ninguém querer, disse que sua linguagem era perfeita, que seu discurso seria o mais bonito já visto por todos os presentes, se foi bonito, sim claro, mais durante toda a leitura a exaltação a suas qualidades como aluna nota 10 estava presente a cada cinco palavras, alguns alunos do fundão ainda tentaram vaiá-la, mas nada abalaria seu discurso, pois tinha uma técnica de falar em publico, que consistia em fazer uma feição de ternura e um sorriso bem estilo quinze para as três, que muitos chamavam de sínico, os quais eram sua marca registrada.

Conseguiu um ótimo emprego, entretanto em seu ambiente de trabalho não estava sendo muito bem interpretada por seus companheiros, isso era o que ela sempre dizia para a chefe quando alguém vinha reclamar da forma como ela humilhava algum colega de escritório por não conseguir fazer um projeto tão bem quanto ela. Sua chefe Disse a ela uma vez: - Regine, achamos que você deveria valorizar mais as pessoas por suas qualidades e procurar cultivar isso nelas, quem sabe com isso elas também possam reavaliar seus conceitos e tratar você com um pouco mais de tolerância.

Ao ouvir isso de sua chefe, regine não resistiu e falou: - eu não tenho culpa de brilhar, de fazer tudo mil vezes melhor do que qualquer outra pessoa, ninguém nesta empresa pode realizar esse trabalho melhor do que eu, nem que todos se unissem ainda assim seriam pouco comparado ao meu nível de conhecimentos e sabedoria.

Neste momento sua chefe percebeu o terrível mal a que essa jovem estava caminhado, seu desejo de vencer na vida a estava consumindo e o principal, não estava fazendo bem para ela própria, não resistiu e disse: - você precisa de ajuda minha querida, seu nível de egocentrismo esta dificultando nossa vida e principalmente a sua se continuar assim.

  • como assim, como você tem a coragem de dizer que eu sou a problemática deste local, eu sou uma estrela, sempre fui uma ótima aluna, digo mais, sempre fui a aluna nota 10, então mereço ser tratada como tal.

  • Certo, então você tirou nota 0 na matéria relações pessoais, respeito ao próximo e humildade.

Não aguentando essas verdades, que para ela não eram nada mais que inveja dos incompetentes, pediu demissão e foi procurar outras oportunidades, outros sonhos, outros projetos, sempre querendo ser a melhor.

Outro dia teve um terrível pesadelo, se via sentada em sua cama, levantava em direção ao espelho da sala e então perguntava para ele, - espelho, espelho meu, existe aguem melhor do que eu?

Então o espelho gentilmente respondia: - todos são melhores que vocês.

Neste momento uma angustia invadiu seu ser, foi uma agonia tao forte que acordou falando sozinha

– mentira, eu que sou a melhor, mentira, eu sou a única que tem brilho.

Ao perceber que tudo não passava de um pesadelo, sorriu aliviada e disse: - que bom que era apenas um pesadelo.

Trocou de roupa e foi em busca de seu sonho: ser a melhor.

Desceu apressadamente a escada de sua casa e ao sair na rua observou o quanto o sol estava radiante, imediatamente reelaborou seu pensamento, pois ela é que estava radiante é o sol apenas estava tentando competir com ela por espaço e brilho, estava convencida de que tinha alcançado a excelência, finalmente havia conseguido tudo o que sempre sonhava, na parece muitas medalhas e certificados de melhor projeto, tinha a plena certeza que o céu não é o limite para uma aluna nota 10.

sábado, 3 de março de 2012

Bethoven: Um artista in compreendido

CRÔNICA: Bethoven: Um artista in compreendido


Subiu na mesa, derrubou o cesto de roupas, rasgou a camisa nova, seguiu em direção o mais um alvo...a coznha. Sobre a mesa observa a comida como ouro a seus olhos, de alguma forma sobrenatural consegue derrubar a panela no chão, abocanha rapidamente seu premio e sai mais rapido que um foguete.

nada pode se furtar a seus intentos, desejos, o mesmo é guiado totalmente por seus instintos mais profundos, em seu olhar percebo a vontade, sim, a vonade de fazer tudo o que tiver em sua mente, mais paro e penso: como pode ter tantos pensamentos criativos um ser que aos nossos olhos aparenta ser tão irracional. Por fim desisto de tentar compreender sua “mente criativa”, ou seria destrutiva, bem, isso jamais poderei dizer, afinal quase todo artista as vezes é meio incompreendido.

Só sei que até acho muita semelhança entre ele e o outro Beethoven mais famoso, pois consegue fazer tamanha “arte” por onde passa, e mesmo não conseguindo trazer a harmonia e a graça que seu outro semelhante fazia em suas sinfonias, o mesmo mostra todas as infinitas possibilidades de se fazer algo novo, mesmo que pareça destruição, neste ponto até consigo compreender a sua ousadia, atrevimento, audacia, sim...e até mesmo a sua revolta por viver em um mundo tão grande, tão diferente.

Suas ações me fazem pensar sobre minhas proprias ações, enquanto pessoa “racional” totalmente atravessado por uma sociedade composta por infinitas regras e restrições, reflito sobre o quanto ele esta sendo ele mesmo, o quanto esta retribuindo por existir em um mundo estranho.

Ou será que quer dizer para mim que não devo levar tudo tão a serio, que essa vida é assim mesmo, um dia nós não vamos estar mais aqui, quem sabe a roupa rasgada, e toda a “arte” sejam uma mensagem subliminar dele me dizendo em outras palavras: não dê tanto valor a essas coisas, tudo que temos é viver sem medo de perder, ganhar, sofrer, sorrir e chorar.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Crônica: A história de PAGUNG

A história de PAGUNG



A muitos dias que sentia-se melancólico, como se tudo ao redor não tivessem mais o mesmo brilho, a mesma cor, porem naquela manha disse para si que viver assim não seria mais possível, queria sair de seu quarto, já passava das 11 da manhã, ao olha pela janela pode ver a correria das pessoas na calçada, pareciam formigas andando apressadamente em busca de sobrevivência, tivera o desejo de abrir a janela e gritar bem alto para todos os transeuntes que tudo estava errado e que a vida era muito mais do que viver a monotonia de dias iguais.



Poucos momentos depois deste devaneio, correu para o armário, pegou sua mala, jogou algumas peças de roupas, e saiu pela porta dos fundos, queria sumir e sair daquela realidade. Pelos menos naquele momento de sua existência desejava não ter mais o controle sobre a sua agenda, queria não ter mais tantas responsabilidades, quis sair do seu controle, se perder em si mesmo, jamais voltar a ser o que era anteriormente.



Antes? Bem, era uma pessoa atarefada, tinha mil e um projetos, acordava cedo, dormia tarde, nunca sabia onde acordaria no próximo dia, sua vida girava em torno de representar um alguém que a sociedade esperava, alguém que deve andar com o sorriso no rosto mesmo em meio ao vazio e a solidão, que tinha que seguir o mapa do que e certo e o que é errado, do que é permitido e do que é improprio.



Mas hoje, neste momento já não mais, antes o conheciam como Richard Robson, um alto executivo de uma grande empresa, mas agora queria ser chamado apenas por Pagung, nome este que leu por acaso ao passar por um outdoor, o qual dizia: “venha para o Paraiso na terra, Pagung, onde ninguém tem medo de amar”. Teve um insight no exato momento em que lia essa frase, descobriu que apesar de ter muito dinheiro e conhecer pessoas ricas e famosas, nunca tinha se permitido amar de verdade alguém, e principalmente nunca havia amado a vida, visto as cores do mundo como ele realmente é.



Sumiu, sim, para nunca mais voltar, saiu dos holofotes, dos flashes, das capas de revistas, das colunas sociais para se encontrar com algo lindo, com sua essência, com uma parte de si mesmo única, teve um encontro total com o amor e a paz, com a felicidade verdadeira.



E se alguém se lhe pergunta-se se sentia falta de algo? Sutilmente respondia: meu nome é PAGUNG e meu único legado é deixar essa terra uma lição de que é possível viver em harmonia com esse paraíso que muitos chamam de terra, mas eu chamo de lar.