sábado, 9 de junho de 2012
AMOR, ETERNO AMOR...
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Nossa Relação
NOSSA RELAÇÃO
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O barco do amor
O amor é como um barco, que segue seu rumo sem direção, sem um porto seguro ou baia de proteção, sem ancoradouro ou cais de descanso.
É seguir continuamente por mares nunca antes navegados, é atravessar em meio a tantas tempestades, miragens e dificuldades, com a cabeça em maresia, enjoando do mar,cansados da viagem, lançados de um lado para o outro, caindo e levantando, fazem o possível para que o barco não naufrague em meio as intempéries. Muitos não resistem aos fortes temporais, as violentas tempestades, as ondas gigantes e principalmente por medo de amarem e serem amados.
Porém muitos chegam vez ou outra a uma ilha deserta, encontram seu cais de descanso, cumplicidade, paz, amor e harmonia. São nesses breves momentos que fazem do amor tão eterno é único, é por isso que essa viagem em direção ao amor, a vida a dois, apesar de tantos riscos se torna tão fascinante, por esses breves e momentos únicos de alegria e felicidade.
Andrews Duque.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
reflexão
domingo, 20 de maio de 2012
Relatos de uma paixão
Escolher é preciso...
Escolhas
Pensamento
de tão leves a tão impetuosos,
se transformam em cachoeiras,
se convertem em rios,
fazem um oceano,
e o que são pequenos pingos de chuva,
sábado, 14 de abril de 2012
Eros e Psiquê
Conta a lenda que dormia
Uma princesa encantada
A quem só despertaria
Um infante que vivia
De além do muro de estrada
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que a princesa vem
A princesa adormecida
Se espera, dormindo espera
Sonha em morte a sua vida,
E orna lhe a fronte esquecida,
Verde uma grinalda de hera.
Longe, o infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele é dela ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando a sem tino
Pelo processo Divino
Que faz existir a estrada
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada afora
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
A cabeça em maresia
Ergue a mão e encontra hera,
E ve que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Fernando pessoa
quarta-feira, 21 de março de 2012
Crônica: Aluna nota 10
A aluna nota 10
Era mais um dia radiante para ela, sua vida sempre foi repleta de condecorações, era a aluna mais esperta, sempre tirava as melhores notas da sala, foi ganhadora do premio revelação acadêmica no ano de 2007, isso quando ainda era uma simples caloura na universidade, tudo para ela era o sucesso, sonhava com isso todos os dias, e não se importava com o que tinha que fazer para alcançá-lo, pois estava disposta a sacrificar tudo para isso, até mesmo sua vida social. Um dia até o chico, seu melhor amigo chegou a dizer que sua amizade por ele estava sendo substituída pelos livros da biblioteca da faculdade.
Então ela disse a ele com todas as letras:
olha senhor Francisco Augusto de Guimarães, quero que saiba que apenas desejo ser a melhor, pois preciso mostrar para todos que a excelência existe e pode ser conquistada.
Realmente ela parecia esta muito chateada, pois raramente falava com seu amigo pelo nome completo, e esse tipo tratamento ele já conhecia a algum tempo, com isso tratou de sair de perto dela imediatamente, sabia que aquela menina doce e ingenua agora estava vestida de uma couraça muito dura para ser quebrada, era seu orgulho que tinha ficado em um nível muito acima do suportado por ele e por maioria das pessoas.
Quando se formou, foi a oradora da turma, apesar de ninguém querer, disse que sua linguagem era perfeita, que seu discurso seria o mais bonito já visto por todos os presentes, se foi bonito, sim claro, mais durante toda a leitura a exaltação a suas qualidades como aluna nota 10 estava presente a cada cinco palavras, alguns alunos do fundão ainda tentaram vaiá-la, mas nada abalaria seu discurso, pois tinha uma técnica de falar em publico, que consistia em fazer uma feição de ternura e um sorriso bem estilo quinze para as três, que muitos chamavam de sínico, os quais eram sua marca registrada.
Conseguiu um ótimo emprego, entretanto em seu ambiente de trabalho não estava sendo muito bem interpretada por seus companheiros, isso era o que ela sempre dizia para a chefe quando alguém vinha reclamar da forma como ela humilhava algum colega de escritório por não conseguir fazer um projeto tão bem quanto ela. Sua chefe Disse a ela uma vez: - Regine, achamos que você deveria valorizar mais as pessoas por suas qualidades e procurar cultivar isso nelas, quem sabe com isso elas também possam reavaliar seus conceitos e tratar você com um pouco mais de tolerância.
Ao ouvir isso de sua chefe, regine não resistiu e falou: - eu não tenho culpa de brilhar, de fazer tudo mil vezes melhor do que qualquer outra pessoa, ninguém nesta empresa pode realizar esse trabalho melhor do que eu, nem que todos se unissem ainda assim seriam pouco comparado ao meu nível de conhecimentos e sabedoria.
Neste momento sua chefe percebeu o terrível mal a que essa jovem estava caminhado, seu desejo de vencer na vida a estava consumindo e o principal, não estava fazendo bem para ela própria, não resistiu e disse: - você precisa de ajuda minha querida, seu nível de egocentrismo esta dificultando nossa vida e principalmente a sua se continuar assim.
como assim, como você tem a coragem de dizer que eu sou a problemática deste local, eu sou uma estrela, sempre fui uma ótima aluna, digo mais, sempre fui a aluna nota 10, então mereço ser tratada como tal.
Certo, então você tirou nota 0 na matéria relações pessoais, respeito ao próximo e humildade.
Não aguentando essas verdades, que para ela não eram nada mais que inveja dos incompetentes, pediu demissão e foi procurar outras oportunidades, outros sonhos, outros projetos, sempre querendo ser a melhor.
Outro dia teve um terrível pesadelo, se via sentada em sua cama, levantava em direção ao espelho da sala e então perguntava para ele, - espelho, espelho meu, existe aguem melhor do que eu?
Então o espelho gentilmente respondia: - todos são melhores que vocês.
Neste momento uma angustia invadiu seu ser, foi uma agonia tao forte que acordou falando sozinha
– mentira, eu que sou a melhor, mentira, eu sou a única que tem brilho.
Ao perceber que tudo não passava de um pesadelo, sorriu aliviada e disse: - que bom que era apenas um pesadelo.
Trocou de roupa e foi em busca de seu sonho: ser a melhor.
Desceu apressadamente a escada de sua casa e ao sair na rua observou o quanto o sol estava radiante, imediatamente reelaborou seu pensamento, pois ela é que estava radiante é o sol apenas estava tentando competir com ela por espaço e brilho, estava convencida de que tinha alcançado a excelência, finalmente havia conseguido tudo o que sempre sonhava, na parece muitas medalhas e certificados de melhor projeto, tinha a plena certeza que o céu não é o limite para uma aluna nota 10.
sábado, 3 de março de 2012
Bethoven: Um artista in compreendido
Subiu na mesa, derrubou o cesto de roupas, rasgou a camisa nova, seguiu em direção o mais um alvo...a coznha. Sobre a mesa observa a comida como ouro a seus olhos, de alguma forma sobrenatural consegue derrubar a panela no chão, abocanha rapidamente seu premio e sai mais rapido que um foguete.
nada pode se furtar a seus intentos, desejos, o mesmo é guiado totalmente por seus instintos mais profundos, em seu olhar percebo a vontade, sim, a vonade de fazer tudo o que tiver em sua mente, mais paro e penso: como pode ter tantos pensamentos criativos um ser que aos nossos olhos aparenta ser tão irracional. Por fim desisto de tentar compreender sua “mente criativa”, ou seria destrutiva, bem, isso jamais poderei dizer, afinal quase todo artista as vezes é meio incompreendido.
Só sei que até acho muita semelhança entre ele e o outro Beethoven mais famoso, pois consegue fazer tamanha “arte” por onde passa, e mesmo não conseguindo trazer a harmonia e a graça que seu outro semelhante fazia em suas sinfonias, o mesmo mostra todas as infinitas possibilidades de se fazer algo novo, mesmo que pareça destruição, neste ponto até consigo compreender a sua ousadia, atrevimento, audacia, sim...e até mesmo a sua revolta por viver em um mundo tão grande, tão diferente.
Suas ações me fazem pensar sobre minhas proprias ações, enquanto pessoa “racional” totalmente atravessado por uma sociedade composta por infinitas regras e restrições, reflito sobre o quanto ele esta sendo ele mesmo, o quanto esta retribuindo por existir em um mundo estranho.
Ou será que quer dizer para mim que não devo levar tudo tão a serio, que essa vida é assim mesmo, um dia nós não vamos estar mais aqui, quem sabe a roupa rasgada, e toda a “arte” sejam uma mensagem subliminar dele me dizendo em outras palavras: não dê tanto valor a essas coisas, tudo que temos é viver sem medo de perder, ganhar, sofrer, sorrir e chorar.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Crônica: A história de PAGUNG
A história de PAGUNG
A muitos dias que sentia-se melancólico, como se tudo ao redor não tivessem mais o mesmo brilho, a mesma cor, porem naquela manha disse para si que viver assim não seria mais possível, queria sair de seu quarto, já passava das 11 da manhã, ao olha pela janela pode ver a correria das pessoas na calçada, pareciam formigas andando apressadamente em busca de sobrevivência, tivera o desejo de abrir a janela e gritar bem alto para todos os transeuntes que tudo estava errado e que a vida era muito mais do que viver a monotonia de dias iguais.
Poucos momentos depois deste devaneio, correu para o armário, pegou sua mala, jogou algumas peças de roupas, e saiu pela porta dos fundos, queria sumir e sair daquela realidade. Pelos menos naquele momento de sua existência desejava não ter mais o controle sobre a sua agenda, queria não ter mais tantas responsabilidades, quis sair do seu controle, se perder em si mesmo, jamais voltar a ser o que era anteriormente.
Antes? Bem, era uma pessoa atarefada, tinha mil e um projetos, acordava cedo, dormia tarde, nunca sabia onde acordaria no próximo dia, sua vida girava em torno de representar um alguém que a sociedade esperava, alguém que deve andar com o sorriso no rosto mesmo em meio ao vazio e a solidão, que tinha que seguir o mapa do que e certo e o que é errado, do que é permitido e do que é improprio.
Mas hoje, neste momento já não mais, antes o conheciam como Richard Robson, um alto executivo de uma grande empresa, mas agora queria ser chamado apenas por Pagung, nome este que leu por acaso ao passar por um outdoor, o qual dizia: “venha para o Paraiso na terra, Pagung, onde ninguém tem medo de amar”. Teve um insight no exato momento em que lia essa frase, descobriu que apesar de ter muito dinheiro e conhecer pessoas ricas e famosas, nunca tinha se permitido amar de verdade alguém, e principalmente nunca havia amado a vida, visto as cores do mundo como ele realmente é.
Sumiu, sim, para nunca mais voltar, saiu dos holofotes, dos flashes, das capas de revistas, das colunas sociais para se encontrar com algo lindo, com sua essência, com uma parte de si mesmo única, teve um encontro total com o amor e a paz, com a felicidade verdadeira.
E se alguém se lhe pergunta-se se sentia falta de algo? Sutilmente respondia: meu nome é PAGUNG e meu único legado é deixar essa terra uma lição de que é possível viver em harmonia com esse paraíso que muitos chamam de terra, mas eu chamo de lar.