Desabafos de amor qualquer...
Como eu queria que aquele tempo voltasse, que ele viesse ao meu
encontro. Que saudade da boca de beijo dos olhos de desejo, das mãos
a afagar. Que desejo de tê-lo somente meu e ser somente seu, de me
permitir fazer tudo, tudo de novo, da mesma forma, quem sabe, mais
gostaria, continuaria me permitido navegar no oceano da paixão, rumo
a mares nunca dantes navegados, me entregando, mesmo que ainda
houvesse aquele fantasma do medo, medo de perder, de se decepcionar,
do sofrimento. Todos os dias, terei então o mesmo suspiro de desejo
pelo que foi e não é mais, pelo que ficou para trás, pelas ânsias
de um amor impossível, é que se tornou possível, pois o amor não
conhece barreiras, é livre, ele não conhece sexo, classe social,
partido politico, são apenas duas almas que se encontram, se
entregam, se beijam, se enamoram e se escondem em um lugar oculto
onde habita a paixão. Como eu amei e só de ter amado, já valeu a
pena ter vivido.
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