sábado, 3 de março de 2012

Bethoven: Um artista in compreendido

CRÔNICA: Bethoven: Um artista in compreendido


Subiu na mesa, derrubou o cesto de roupas, rasgou a camisa nova, seguiu em direção o mais um alvo...a coznha. Sobre a mesa observa a comida como ouro a seus olhos, de alguma forma sobrenatural consegue derrubar a panela no chão, abocanha rapidamente seu premio e sai mais rapido que um foguete.

nada pode se furtar a seus intentos, desejos, o mesmo é guiado totalmente por seus instintos mais profundos, em seu olhar percebo a vontade, sim, a vonade de fazer tudo o que tiver em sua mente, mais paro e penso: como pode ter tantos pensamentos criativos um ser que aos nossos olhos aparenta ser tão irracional. Por fim desisto de tentar compreender sua “mente criativa”, ou seria destrutiva, bem, isso jamais poderei dizer, afinal quase todo artista as vezes é meio incompreendido.

Só sei que até acho muita semelhança entre ele e o outro Beethoven mais famoso, pois consegue fazer tamanha “arte” por onde passa, e mesmo não conseguindo trazer a harmonia e a graça que seu outro semelhante fazia em suas sinfonias, o mesmo mostra todas as infinitas possibilidades de se fazer algo novo, mesmo que pareça destruição, neste ponto até consigo compreender a sua ousadia, atrevimento, audacia, sim...e até mesmo a sua revolta por viver em um mundo tão grande, tão diferente.

Suas ações me fazem pensar sobre minhas proprias ações, enquanto pessoa “racional” totalmente atravessado por uma sociedade composta por infinitas regras e restrições, reflito sobre o quanto ele esta sendo ele mesmo, o quanto esta retribuindo por existir em um mundo estranho.

Ou será que quer dizer para mim que não devo levar tudo tão a serio, que essa vida é assim mesmo, um dia nós não vamos estar mais aqui, quem sabe a roupa rasgada, e toda a “arte” sejam uma mensagem subliminar dele me dizendo em outras palavras: não dê tanto valor a essas coisas, tudo que temos é viver sem medo de perder, ganhar, sofrer, sorrir e chorar.

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